Depois do Oásis ainda houve tempo para passear calmamente pela pequena vila, e pelos jardins e Hortas circundantes. Ali encontramos todo o tipo de verduras e fruta como tomates, pimentos, figos, romãs, azeitonas, etc...
Fizemos também uma visita ao Ksar. Um Ksar (ou alcácer - do árabe "Qsar" - "قصر") é uma pequena vila fortificada, composta por casas, armazéns e outras estruturas colectivas (como mesquitas), geralmente situado num oásis do Magrebe, e construídas em adobe ou outro material semelhante. Este é ainda incrivelmente habitado por algumas famílias.
De volta ao Albergue fomos convidados pelo Safi para uma pequena visita social a casa da sua mãe, e la fomos nos... sem saber o que nos esperava...
Chegamos a uma casa térrea de tamanho considerável e somos convidados a entrar. Algumas crianças deambulam por todo o lado e o Safi convida a Catarina para entrar na zona da cozinha. Ao tentar segui-la sou subitamente barrado: Non! Pas de tout! Seulement des femmes! Les hommes c'est celui la!! So mulheres? Que raio?! Aceno com a cabeça e sou conduzido para uma sala onde se encontram apenas homens. Nesta cultura ancestral e ainda muito tradicional, os homens e as mulheres ainda fazem a sua vida separados. Nada de misturas!
A sala é decorada apenas com tapetes e almofadas no chão e existe um pequeno móvel com uma televisão. Alguns homens já se encontram sentados encostados à parede, ao que começo a cumprimentar toda a gente: Salam! Salam Aleikoum! ça va bien?
Desenvolve-se uma conversa muito interessante sobre a Argélia, o terrorismo, e todo o bluff politico que envolve este pais tão hospitaleiro. Na verdade, e ao contrario só que se pensa na Europa, já não há casos de terrorismo há muito tempo, e é tudo (segundo eles) um caso de agitação e manipulação politica por parte dos EUA; pelo facto da Argélia ser um pais produtor de petróleo.
Pessoalmente, sentimo-nos muito seguros e extremamente bem recebidos por aqui. Existe actualmente um esforço muito grande do governo para garantir a segurança dos cidadãos, e vemos imensa policia por todo o lado. Mas é uma presença simpática e não autoritária. Pedem-nos sempre para parar, mas apenas para apreciar a moto!
Tudo isto em frente a um chá de menta! E' um corropio de gente e a entrar e a sair daquela casa, e pergunto-me porquê.. Vim mais tarde a descobrir através da Catarina, que se tratava de uma festa de Condolências pela morte do Patriarca da família, que morreu há uns tempos atrás.
Mais uns Salam Aleikoum's, e eis que chega o jantar: Couscous! Feito pelas mulheres que só começaram a comer na cozinha depois do ultimo homem ter terminado. Ha um que brinca: "Maintenant tu va manger avec des terrorists!" - Todos se riem e começa a refeição.
Observo com atenção como fazem, e repito tentando fazer o mesmo. O pedaço de carneiro que acompanha os Coucous é desfeito com as duas mãos e dividido em 4 pelos convivas que comem sentados no chão em cima de pequenas mesas a um palmo do chão.
A carne come-se com as mãos, e o couscous com uma colher, e todos comem directamente da terrina a sua porção. Que experiência!
A Catarina por seu lado, diverte-se entre as mulheres ajudando na preparação do jantar num enorme alarido frenético. Inicialmente foi conduzida para uma sala idêntica em tudo a dos homens, mas onde se se encontravam algumas anciãs, inclusivamente a Matriarca. Esta ultima, de ar austero mostra bem a sua posição, dando ordens a toda a gente.
A Catarina la se consegue escapulir das anciãs e propõe-se a ajudar na cozinha. Os Coucous são preparados de forma tradicional, e fala-se dos costumes locais e portugueses.
No lado dos homens a conversa, como se havia de esperar vira para Futebol... Estou lixado! Pesco tanto de bola como da vida sexual da lula algarvia: "Vous est du Benfica?" - Parece que ha um argelino a jogar na Madeira... Subtilmente tento mudar a conversa para o relato da viagem, enquanto chega mais chá!
Uma hora mais tarde aparece o Safi dizendo que nos acompanha ao Albergue. Feitas as despedidas, la aparece a Catarina vinda da copa dizendo: "Ui... A confusão la dentro com as mulheres e crianças é total! Ja te mostro, porque filmei tudo!
A caminho do Albergue ouve-se os sons de um casamento tradicional. A nosso pedido somos levados ao local. Duas dezenas de convivas dançam uma dança tribal em frente a uma tribuna onde se encontra o noivo. Tudo ao som de tambores e gaitas.
Espectacular! As mulheres fazem a sua festa separadas numa casa ali perto, onde se ouve RAI alto e a bom som! Por Allah! Que confusão! Tiro algumas fotos e videos e retiramo-nos para o albergue para não incomodar.
Foi uma noite cheia! Uma experiência inesquecível!
Nao perca amanha o próximo episódio, porque nos... também não!!!!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O Oasis de Tiout. Mais perto do Paraiso....
Este dia foi o mais cheio até agora. Aconteceu, e vimos tanta coisa nova e surpreendente, que parece que estamos por aqui a mais de uma semana.
Acordámos cedo, montámos as malas na Helga e despedimo-no de Tlemcem. Seguimos para sul em direcção a Sebdou. Passando Sebdou, as rectas imensas e intermináveis fazem-se ao som de RAI (musica pop argelina) que sai pelo sistema Autocom instalado nos capacetes, criando uma atmosfera única...
Finalmente chegamos a latitude mais a sul da viagem: Ein Sefra. Ein Sefra é uma pequena vila, onde nada ou quase nada acontece. Curiosamente um jovem adolescente ve-nos passar e volta passado uns minutos exibindo-se numa enorme BMW RT, fazendo derrapagens e travagens de uma maneira assustadora.
No interior da Argélia quase ninguém tem telefones fixos, por isso existem dezenas de pequenos estabelecimentos chamados Taxi-Phone, onde se podem fazer chamadas a preços reduzidos. Entramos num destes últimos e ligamos ao nosso contacto em Tiout e nosso novo amigo Bouamama Safi: Oui! Seulement 17 kilometres par Este!
Ao chegarmos a Tiout, o Safi espera-nos a entrada da vila e leva-nos ao Albergue da juventude local. Depois de renovadas as energias com um duche fresquinho, leva-nos a ver as gravuras rupestres que dão fama ao local.
Num cenário quase lunar, de cores terracota muito fortes, apreciamos as fantásticas gravuras que datam de a mais de 10.000 anos, descobertas nos anos 50 por um arqueólogo estrangeiro. E impressionante poder tocar numa gravura que alguém terá feito ainda o homem dava os primeiros passos. Estas, retratam cenas de caça a animais existentes na época e agora já extintos na região como ursos, elefantes, antílopes, e avestruzes.
Começamos a caminhar e uma centena de metros mais a frente, eis que surje a verdadeira pérola de Tiout: um maravilhoso e verde Oásis, digno de qualquer filme de Hollywood. Nascentes brotam da areia desaguando numa pequena barragem/dique (segundo parece o mais antigo do pais), tornando este local a única fonte de agua das redondezas. Esta é então distribuída por um engenhoso sistema de canais artesanais que irrigam todas as hortas e jardins que cercam o Oásis.
Este Oásis tem um ambiente magico, relaxa-nos, e deixa-nos sem palavras. Decerto o lugar prefeito para quem quiser meditar. Temos de ca voltar. Insha'Allah..
Acordámos cedo, montámos as malas na Helga e despedimo-no de Tlemcem. Seguimos para sul em direcção a Sebdou. Passando Sebdou, as rectas imensas e intermináveis fazem-se ao som de RAI (musica pop argelina) que sai pelo sistema Autocom instalado nos capacetes, criando uma atmosfera única...
Finalmente chegamos a latitude mais a sul da viagem: Ein Sefra. Ein Sefra é uma pequena vila, onde nada ou quase nada acontece. Curiosamente um jovem adolescente ve-nos passar e volta passado uns minutos exibindo-se numa enorme BMW RT, fazendo derrapagens e travagens de uma maneira assustadora.
No interior da Argélia quase ninguém tem telefones fixos, por isso existem dezenas de pequenos estabelecimentos chamados Taxi-Phone, onde se podem fazer chamadas a preços reduzidos. Entramos num destes últimos e ligamos ao nosso contacto em Tiout e nosso novo amigo Bouamama Safi: Oui! Seulement 17 kilometres par Este!
As Gravuras Rupestres
Ao chegarmos a Tiout, o Safi espera-nos a entrada da vila e leva-nos ao Albergue da juventude local. Depois de renovadas as energias com um duche fresquinho, leva-nos a ver as gravuras rupestres que dão fama ao local.
Num cenário quase lunar, de cores terracota muito fortes, apreciamos as fantásticas gravuras que datam de a mais de 10.000 anos, descobertas nos anos 50 por um arqueólogo estrangeiro. E impressionante poder tocar numa gravura que alguém terá feito ainda o homem dava os primeiros passos. Estas, retratam cenas de caça a animais existentes na época e agora já extintos na região como ursos, elefantes, antílopes, e avestruzes.
O Oásis
Começamos a caminhar e uma centena de metros mais a frente, eis que surje a verdadeira pérola de Tiout: um maravilhoso e verde Oásis, digno de qualquer filme de Hollywood. Nascentes brotam da areia desaguando numa pequena barragem/dique (segundo parece o mais antigo do pais), tornando este local a única fonte de agua das redondezas. Esta é então distribuída por um engenhoso sistema de canais artesanais que irrigam todas as hortas e jardins que cercam o Oásis.
Este Oásis tem um ambiente magico, relaxa-nos, e deixa-nos sem palavras. Decerto o lugar prefeito para quem quiser meditar. Temos de ca voltar. Insha'Allah..
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
AFRICA!!!!
Embarcamos como previsto por volta da meia noite. A travessia fez-se sem problemas. O ferry seguia com muito poucos passageiros, por isso podemos improvisar e dormimos esticados nos bancos e no chão. As 9H de travessia passaram num àpice e quando demos por isso ja era manhã. Africa!! Estamos de volta! Ja tinha saudades...
Saimos do ferry e fomos logo encaminhados para a douane. Os guardas muito correctos e prestaveis foram nos orientando nas varias fases burocraticas tipicas de uma alfandega! Um dizia: "Vous allez au Sahara? C'est trés dangerouse..." - ao que eu respondia: "Non monsieur... Jusqu'à Tunisie!!!"
Todos se riam e nos mandavam avancar.
Fazemos o seguro da moto, trocamos alguns Euros por Dinares (1€=100Dn) e procuramos uma bomba de gasolina para abastecer a Helga. Primeira surpresa do dia - Abastecemos o "pequeno" deposito da Helga com 30 litros, e gastamos a modica quantia de 6€!!! Pelos vistos podia ter trazido a gulosa da Honda Varadero que nao ia fazer mossa!
Saimos de Ghazouet directos a Tlemcem a sul. A estrada tem muitas curva mas a conducao faz-se nas calmas e com muita atencao. Parece que por esta zona os acidentes batem todos os recordes a todos os niveis. Todo o cuidado é pouco...
Tlemcem é uma tipica cidade arabe, universitaria, com um transito infernal. Procuramos o albergue e la nos instalamos. Simples, mas limpo q.b. e todos muito simpaticos. Alias... ao contrario do que se diz por ai, a argelia nao é um ninho de terroristas e malfeitores. Pelo contrario: Nunca na minha vida, e repito..NUNCA... fui tao bem recebido por toda a gente. Todos nos dizem ola, nos cumprimentam, e nos dão as boas vindas ao seu pais.
Tlemcem foi fundada pelos romanos no século IV tendo recebido o nome de Pomaria. Por incrivel que pareca, Tlemcem é famosa pelo seu vinho: Coteux de Tlemcem. A producao do vinho nesta regiao data do tempo dos fenicios, gregos e romanos.
Damos uma volta pela cidade, e procuramos um restaurante na parte velha da cidade. Um comerciante, a quem perguntamos onde comer, indica-nos a pizzaria da moda. Apanhamos um Taxi e seguimos. A pizzaria tem um ar moderno e ocidental. No fim da refeicão e ao perguntar onde conseguir um Taxi para o regresso, o proprio proprietario do estabelecimento leva-nos ao albergue. Mais um exemplo da excelente hospitalidade argelina.
A chegada, enfiamos com a moto pelo albergue a dentro e vamos dormir. Bonne nuit Tlemcem! =)
Saimos do ferry e fomos logo encaminhados para a douane. Os guardas muito correctos e prestaveis foram nos orientando nas varias fases burocraticas tipicas de uma alfandega! Um dizia: "Vous allez au Sahara? C'est trés dangerouse..." - ao que eu respondia: "Non monsieur... Jusqu'à Tunisie!!!"
Todos se riam e nos mandavam avancar.
Fazemos o seguro da moto, trocamos alguns Euros por Dinares (1€=100Dn) e procuramos uma bomba de gasolina para abastecer a Helga. Primeira surpresa do dia - Abastecemos o "pequeno" deposito da Helga com 30 litros, e gastamos a modica quantia de 6€!!! Pelos vistos podia ter trazido a gulosa da Honda Varadero que nao ia fazer mossa!
Saimos de Ghazouet directos a Tlemcem a sul. A estrada tem muitas curva mas a conducao faz-se nas calmas e com muita atencao. Parece que por esta zona os acidentes batem todos os recordes a todos os niveis. Todo o cuidado é pouco...
Tlemcem é uma tipica cidade arabe, universitaria, com um transito infernal. Procuramos o albergue e la nos instalamos. Simples, mas limpo q.b. e todos muito simpaticos. Alias... ao contrario do que se diz por ai, a argelia nao é um ninho de terroristas e malfeitores. Pelo contrario: Nunca na minha vida, e repito..NUNCA... fui tao bem recebido por toda a gente. Todos nos dizem ola, nos cumprimentam, e nos dão as boas vindas ao seu pais.
Tlemcem foi fundada pelos romanos no século IV tendo recebido o nome de Pomaria. Por incrivel que pareca, Tlemcem é famosa pelo seu vinho: Coteux de Tlemcem. A producao do vinho nesta regiao data do tempo dos fenicios, gregos e romanos.
Damos uma volta pela cidade, e procuramos um restaurante na parte velha da cidade. Um comerciante, a quem perguntamos onde comer, indica-nos a pizzaria da moda. Apanhamos um Taxi e seguimos. A pizzaria tem um ar moderno e ocidental. No fim da refeicão e ao perguntar onde conseguir um Taxi para o regresso, o proprio proprietario do estabelecimento leva-nos ao albergue. Mais um exemplo da excelente hospitalidade argelina.
A chegada, enfiamos com a moto pelo albergue a dentro e vamos dormir. Bonne nuit Tlemcem! =)
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Marbella?!
O destino tem destas coisas. Quais seriam as probabilidades de encontrar outro casal de amigos a viajar de mota em direccao a Almeria? Poucas ou nenhumas? Errado! Em plena auto-estrada, enquanto rolávamos a 120kms, outra BMW aparece subitamente do lado esquerdo, enquanto o piloto me acenava efusivamente para parar e tomar um café?
"-Quem é este? Parece a mota do Esculca!! Naahh.. Quais sao as probabilidades? Deve ser algum turista que achou piada ao bombardeiro alemao carregado de tralha e cheio de autocolantes, e devem querer meter conversa!"
Paramos na área de servico. Olha.. é mesmo o António Esculca! =)
Está a caminho de Cartagena (perto de Almeria) na sua BMW com a namorada Marta. Como vao dormir a Marbella, vamos aproveitar a companhia e dormimos por lá.
Decidimos ir por V.V.de Ficalho. Quem anda de mota, sabe porquê... :-)
Centenas de curvas e contra-curvas deliciosas, num tapete de primeira qualidade, fazem juz à sua fama entre os motociclistas. Faz-se o percurso todo até Sevilha a uma média aproximada de 100km/h.
Paramos para jantar numa pequena localidade: Puerto Serrano. Barriga cheia e ala que se faz tarde que ainda temos de Atravessar a Serra de Ronda. A serra de Ronda é tambem um paraíso para qualquer motociclista. Poder-se-ia comparar o percurso ao nosso famoso Cabo da Roca, e resume-se em duas palavras: Simplesmente fabulosa!
Chegamos ao hostal em Marbella. Este fica numa minuscula rua pitoresca decorada com imensos vasos de plantas de ambos os lados. Para acabar a noite ainda vamos a Puerto Banus (a famosa marina de Marbella) para beber umas cervejinhas geladinhas, e mirar alguns Ferraris, Lamborghinis e afins.
Enfim.. este primeiro dia nao correu nada mal!!
"-Quem é este? Parece a mota do Esculca!! Naahh.. Quais sao as probabilidades? Deve ser algum turista que achou piada ao bombardeiro alemao carregado de tralha e cheio de autocolantes, e devem querer meter conversa!"
Paramos na área de servico. Olha.. é mesmo o António Esculca! =)
Está a caminho de Cartagena (perto de Almeria) na sua BMW com a namorada Marta. Como vao dormir a Marbella, vamos aproveitar a companhia e dormimos por lá.
Decidimos ir por V.V.de Ficalho. Quem anda de mota, sabe porquê... :-)
Centenas de curvas e contra-curvas deliciosas, num tapete de primeira qualidade, fazem juz à sua fama entre os motociclistas. Faz-se o percurso todo até Sevilha a uma média aproximada de 100km/h.
Paramos para jantar numa pequena localidade: Puerto Serrano. Barriga cheia e ala que se faz tarde que ainda temos de Atravessar a Serra de Ronda. A serra de Ronda é tambem um paraíso para qualquer motociclista. Poder-se-ia comparar o percurso ao nosso famoso Cabo da Roca, e resume-se em duas palavras: Simplesmente fabulosa!
Chegamos ao hostal em Marbella. Este fica numa minuscula rua pitoresca decorada com imensos vasos de plantas de ambos os lados. Para acabar a noite ainda vamos a Puerto Banus (a famosa marina de Marbella) para beber umas cervejinhas geladinhas, e mirar alguns Ferraris, Lamborghinis e afins.
Enfim.. este primeiro dia nao correu nada mal!!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Estamos na Recta Final! Saída a 27 de Setembro! Insha'Allah!!
Pois é! O tempo passa mesmo muito depressa. Depois das correrias para fazer o pedido dos vistos a horas, parece que nos vão ser entregues na próxima segunda-feira, 27 de Setembro de 2010. Logo cedinho vamos passar pela Embaixada da Argélia, e ala para Sudeste que se faz tarde!
O processo de obtenção de vistos até nem é muito complicado se fôr feito com tempo (que não foi o caso).
Basta preencher dois formulários existentes no site da Embaixada da República Democrática e Popular da Argélia em Portugal, 2 Fotos, seguro de viagem com repatriamento (ex: Liberty Seguros) e marcação de hotéis para os dias da estadia. Depois é só pagar 60€/visto (Sim! 60€!!) e aguardar 5 dias úteis (e não adianta chorar que eles não fazem em menos tempo).
Fica o próximo fim de semana reservado exclusivamente para os preparativos finais: montar a bagagem na Helga e acabar de a preparar para a Aventura.
O processo de obtenção de vistos até nem é muito complicado se fôr feito com tempo (que não foi o caso).
Basta preencher dois formulários existentes no site da Embaixada da República Democrática e Popular da Argélia em Portugal, 2 Fotos, seguro de viagem com repatriamento (ex: Liberty Seguros) e marcação de hotéis para os dias da estadia. Depois é só pagar 60€/visto (Sim! 60€!!) e aguardar 5 dias úteis (e não adianta chorar que eles não fazem em menos tempo).
Fica o próximo fim de semana reservado exclusivamente para os preparativos finais: montar a bagagem na Helga e acabar de a preparar para a Aventura.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A Helga foi para o Estaleiro.. e gostou!
O motor de arranque da Helga (nome de baptismo da minha GS em homenagem às grandes senhoras bávaras de peitos generosos) entregou finalmente a alma ao criador, resultado de um uso exaustivo em TT. Depois de inúmeras tentativas de o ressuscitar, não só morreu de vez como levou com ele o volante do motor.
Efectivamente, este motociclo tem sofrido muito nas minhas mãos. Desde Múltiplas Comportadas, viagens e rallyes em Marrocos, passagens de rios e ribeiras, e passeios de TT com e sem pendura, tem feito de tudo um pouco. Se pensarmos que nunca gastei um tostão numa revisão BMW (além da troca de filtro, velas e óleos na minha garagem), sou levado a pensar que estou perante um modelo de robustez extrema.. verdadeiramente unstoppable...
Mas o seguro morreu de velho, e aproveitando o problema do motor de arranque, resolvi fazer uma uma revisão como deve ser à menina, não vá o diabo tecê-las... E em boa hora o fiz. Além da revisão foram detectadas algumas peças já em fim de vida, como o prato e a bomba da embraiagem. Resultado do rombo: 711€ :P
Se pensar bem no dinheirinho que não gastei nestes anos todos até ficou barato.
Deixamos aqui um agradecimento muito especial à Motomil onde fui estupidamente bem atendido pelo João, e que fez tudo para que a Helga fosse reparada e revista o mais depressa possível.
Obrigado João! Ficou 5*!! =)
Efectivamente, este motociclo tem sofrido muito nas minhas mãos. Desde Múltiplas Comportadas, viagens e rallyes em Marrocos, passagens de rios e ribeiras, e passeios de TT com e sem pendura, tem feito de tudo um pouco. Se pensarmos que nunca gastei um tostão numa revisão BMW (além da troca de filtro, velas e óleos na minha garagem), sou levado a pensar que estou perante um modelo de robustez extrema.. verdadeiramente unstoppable...
Mas o seguro morreu de velho, e aproveitando o problema do motor de arranque, resolvi fazer uma uma revisão como deve ser à menina, não vá o diabo tecê-las... E em boa hora o fiz. Além da revisão foram detectadas algumas peças já em fim de vida, como o prato e a bomba da embraiagem. Resultado do rombo: 711€ :P
Se pensar bem no dinheirinho que não gastei nestes anos todos até ficou barato.
Deixamos aqui um agradecimento muito especial à Motomil onde fui estupidamente bem atendido pelo João, e que fez tudo para que a Helga fosse reparada e revista o mais depressa possível.
Obrigado João! Ficou 5*!! =)
sábado, 18 de setembro de 2010
Os Apoios ao Projecto
Como todos os projectos semelhantes de mototurismo, este envolve uma componente financeira relativamente elevada, tendo por isso procurado os mais variados apoios:
• A Revista trimestral REV, sobre cultura motociclística, mostrou-se logo de início muito interessada no projecto adjudicando algumas páginas na sua 4ª edição. É sempre recompensador ter o interesse da revista especializada, porque gera muito retorno aos potenciais apoiantes.
• A farmaceutica Ciclumfarma está disposta a ceder todos os medicamentos necessários para consumo próprio e distribuição pública nos locais mais remotos.
• Espaços Sonoros - Precisamos de um GPS mais actual. O meu actual Garmin V está muito aquém do que necessitamos. Para as voltinhas em Marrocos (que já conheço relativamente bem) serve perfeitamente, mas para uma viagem de cerca de 5000 kms por estradas desconhecidas, não será o mais indicado. Aqui é onde a Espaços Sonoros apoia o projecto, emprestando o equipamento durante o período da viagem.
• A Touratech Portugal está disposta a apoiar através do empréstimo de um suporte do GPS para a mota cedido pela Espaços Sonoros (compatível com os suportes da marca Touratech).
• A Livraria FXS, especializada em livros, mapas e guias de viagem, apoia-nos fazendo um grande desconto en todos os guias e mapas necessários a este empreendimento.
• A Alpál Ibérica vai ceder um sistema de comunicações Autocom, que nos vai permitir falar entre os dois, independentemente da velocidade, assim como ouvir música e as indicações do GPS durante a viagem.
• A MotoXplorers vai ajudar a preparar a mota e montar o equipamento de navegação(GPS) a utilizar durante a viagem.
• A Residencial Chaimite 45 teve a amabilidade de suportar os custos de combustível no trajecto Ibérico.
A todos eles ficamos muito agradecidos pelo interesse e apoio prestado.
• A Revista trimestral REV, sobre cultura motociclística, mostrou-se logo de início muito interessada no projecto adjudicando algumas páginas na sua 4ª edição. É sempre recompensador ter o interesse da revista especializada, porque gera muito retorno aos potenciais apoiantes.
• A farmaceutica Ciclumfarma está disposta a ceder todos os medicamentos necessários para consumo próprio e distribuição pública nos locais mais remotos.
• Espaços Sonoros - Precisamos de um GPS mais actual. O meu actual Garmin V está muito aquém do que necessitamos. Para as voltinhas em Marrocos (que já conheço relativamente bem) serve perfeitamente, mas para uma viagem de cerca de 5000 kms por estradas desconhecidas, não será o mais indicado. Aqui é onde a Espaços Sonoros apoia o projecto, emprestando o equipamento durante o período da viagem.
• A Touratech Portugal está disposta a apoiar através do empréstimo de um suporte do GPS para a mota cedido pela Espaços Sonoros (compatível com os suportes da marca Touratech).
• A Livraria FXS, especializada em livros, mapas e guias de viagem, apoia-nos fazendo um grande desconto en todos os guias e mapas necessários a este empreendimento.
• A Alpál Ibérica vai ceder um sistema de comunicações Autocom, que nos vai permitir falar entre os dois, independentemente da velocidade, assim como ouvir música e as indicações do GPS durante a viagem.
• A MotoXplorers vai ajudar a preparar a mota e montar o equipamento de navegação(GPS) a utilizar durante a viagem.
• A Residencial Chaimite 45 teve a amabilidade de suportar os custos de combustível no trajecto Ibérico.
A todos eles ficamos muito agradecidos pelo interesse e apoio prestado.
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