sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tunis - A metropole

Acordamos cedo, deixamos as tralha toda no hotel e seguimos para norte, para Bula Regia. Aqui já se vê o cuidado que os tunisinos tem com o turista. Ao contrario das ruínas Argelinas, aqui existe um edifício de apoio com café, casas de banho, bilheteira e souvenires. Compramos os bilhetes (+/-2euros/cada) e um livro ilustrado muito interessante sobre o local! Bula Regia foi fundada pelos romanos e é caracterizada pela adaptação das construções debaixo de terra para fugir ao calor Tunisino. As casas térreas estão em ruína total, mas as construções debaixo do solo estão em muito bom estado de conservação, podendo ser contempladas ainda algumas salas com os típicos azulejos romanos ainda no seu estado quase original. Uma guia oferece-se para nos dar uma visita guiada, mas so trocamos 10 dinares. Resultado: tivemos uma visita "speedy gonzalez". Menos mal. Assim despachamo-nos mais cedo!

Seguimos para o hotel, carregamos a mota e seguimos para Tunis. Tunis é enorme! Não fica nada aquém de qualquer metrópole europeia. Nem em tamanho, nem em confusão de tráfego. Aqui conduz-se à Árabe! Valha-me os 2 anos em que fui estafeta em Lisboa. Mais uns dias por aqui e já passo despercebido!!

Aqui dou graças a Deus (não Luis...não és tu!) ter trazido o Oregon da Espaços Sonoros. Tenho alguns hotéis marcados no GPS e vou directo ao primeiro que esta no guia American Express da Tunísia. Este encontra-se bem no centro da baixa de Tunis. Não tem garagem mas ha um parque publico subterrâneo no prédio do lado onde deixo a mota.

Descobrimos que os Tunisinos produzem e BEBEM cerveja! Porreiro! Sentamo-nos numa esplanada chique da avenida principal a beber umas jolas. A cerveja deles chama-se "Céltia" é boa e escorrega bem.. nada mal para terminar mais um dia...

Dia dois em Tunis. Acordamos cedo, e procuramos o museu Bardo. Depois de algumas voltas pela confusão da Capital, la encontramos o famoso museu. Galerias de salas mostravam o que de melhor se retirou em matéria de mosaicos romanos, das varias ruínas romanas do pais. Mosaicos inteiros passaram facilmente da sala de jantar de uma qualquer família nobre romana para as paredes deste local. Impressionante! A única coisa que me custa, é pensar no estado em que ficou a dita sala depois dos curadores do museu la terem passado.



Compreendo a necessidade de conservação de tamanho tesouro histórico, mas levando os ditos mosaicos, despem as famosas ruínas do que tinham de mais belo.



Talvez uma solução possível, passasse pela substituição do mosaico original por uma copia, devolvendo as casas romanas algum do resplendor de outrora.



A tarde, fazemos um passeio pela antiga medina. Labirinto de encruzilhadas repleto de lojas de perfumes, artesanato, roupa e todos os artigos existentes em qualquer chinês da baixa lisboeta.



A noite um jantar de tradicional Couscous a acompanhar umas Celtias fresquinhas na companhia de um novo amigo: o Lotfi, o guarda do estacionamento onde parqueamos a mota e que se ofereceu desinteressadamente para servir de cicerone neste fim de tarde.

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